Dia Nacional de Combate à Dengue alerta para a prevenção e conscientização sobre a doença

Jornal Cidade.
18/11/21
REGIÃO
Sudeste
LOCALIDADE
Brasil - São Paulo
CIRCULAÇÃO
10.000
VALOR PUBLICITÁRIO
R$ 600,00

O Dia Nacional de Combate à Dengue será celebrado neste ano no dia 20 de novembro1 e foi instituído para promover a conscientização e mobilizai* iniciativas de prevenção contra a doença. A data serve de alerta para a população sobre a importância da prevenção da dengue, que depende de medidas efetivas de controle do vetor. Neste ano, ainda reforça a urgência de retomar as ações de combate, que foram suspensas durante a pandemia de Covid-19.
A dengue é a doença viral transmitida por mosquitos que se espalha mais rapidamente e considerada pela OMS como uma das dez maiores ameaças à saúde global em 2019. A doença é transmitida principalmente por mosquitos Aedes aegypti e, em menos casos, por mosquitos Aedes albopictus. É causada por um dos quatro soroti-pos de vírus da dengue, cada um podendo manifestai* desde a forma mais leve da doença até a mais grave, inclusive levando a óbito. A prevalência de sorotipos individuais varia de acordo com geografias, países, regiões, estações do ano e ao longo do tempo e é totalmente imprevisível. A infecção por um sorotipo fornece imunidade permanente apenas contra este mesmo sorotipo, e a exposição posterior a qualquer um dos sorotipos restantes está associada a um maior risco de doença grave2.
No Brasil, de acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de janeiro até 23 de outubro deste ano, foram notificados 485.517 casos prováveis (taxa de incidência de 227,6 casos por 100 mil hab.) de dengue no Brasil. A Região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de dengue, seguida das Regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. No Centro-Oeste, os estados que apresentam maior taxa de incidência são Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul3.
Em 2020, foram quase 1 milhão de casos, com 554 mortes, segundo o Ministério da Saúde4. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, ainda existe a possibilidade de a pandemia da Covid-19 ter contribuído para uma subnotifi-cação de casos nas regiões endêmicas, incluindo o Brasil5.
"Durante a pandemia, todos os recursos foram destinados para o combate ao coronavírus. Com isso, o trabalho de prevenção, como a verificação de focos de mosquito em residências, foi suspenso", afirma a médica infectologista Rosana Richtmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
A especialista alerta para a urgência de retomai* as ações de combate ao vetor com a chegada do verão e com o aumento das chuvas, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos.
Prevenção "As ações de prevenção precisam ser retomadas com urgência. Enquanto não houver o controle do Aedes aegypti, a maior parte da população mundial está suscetível à doença", reforça a infectologista. Ela enfatiza que, neste momento, as ações necessárias incluem o retomo completo de agentes de saúde ao trabalho de campo e a retomada das campanhas de conscientização, que também ficaram em segundo plano durante a urgência da pandemia de Covid-19.
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada para evitai* possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafasó. Manter a higiene dos locais e evitai* a água parada é a melhor forma, por isso é fundamental a participação consciente de toda a população.
Sintomas Os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti podem ser confundidos com doenças mais comuns, como gripes e resfriados. A infectologista ressalta que, no início da pandemia do coronavírus, os casos de dengue e Covid-19 se confundiam pela semelhança de sintomas das duas doenças: "Era difícil diferenciar um quadro do outro. Entretanto, a dengue costuma teruma manifestação mais abrupta, enquanto a Covid-19 tende a aparecer de forma um pouco mais gradual".
Na dengue, a infecção pode ser assintomáti-ca, ter sintomas leves ou graves, podendo levai* à morte. Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também pode apresentai*manchas vermelhas na pele6.
Lançamento do portal Conheça Dengue Atenta a esse desafio para a saúde pública e com o objetivo de disseminai* informações confiáveis e educativas a respeito da doença, a biofar-macêutica Takeda lança o site Conheça Dengue. O portal, que traz dados atuais, mitos e verdades, sinais e sintomas para contribuir com a identificação da dengue, faz parte de uma campanha de conscientização da Takeda para contribuir com a prevenção e combate à doença no Brasil.

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